Apesar dos avanços e das conquistas de espaços, a submissão persiste, sobretudo no ambiente de trabalho, onde as mulheres são frequentemente vistas como objetos de desejo e estão sujeitas a assédio sexual. Isso se configura como abuso de poder para obter vantagens sexuais sobre os subordinados. A desigualdade de gênero contribui para situações de chantagem por promoção e coerção, dificultando até mesmo a percepção do assédio devido à naturalização desses comportamentos opressivos.
Destaco também a dificuldade em comprovar o assédio, já que muitos desses eventos ocorrem longe dos olhares públicos, entre duas pessoas e sem evidências físicas claras. É crucial denunciar, reunir provas e exigir igualdade de direitos, principalmente no ambiente profissional. Além disso, ressalto a importância da educação para uma sociedade igualitária, afastada do machismo presente na cultura e nas mídias sociais. A união na luta pela liberdade de consentir ou recusar, especialmente em questões de sexualidade e corpo, é imprescindível.
É fundamental notar a importância de a mulher conquistar seu espaço com base no conhecimento e no esforço pessoal. Precisamos mudar essa sociedade que ainda carrega tanto machismo. É crucial educar as próximas gerações para evitar que esse padrão se perpetue. É responsabilidade nossa transformar esse cenário e garantir que nossos filhos e filhas cresçam compreendendo o valor da igualdade e do respeito para todos.